JULHO 2016

domingo, 24 de julho de 2016


Exposição fotográfica “Mangues do Potengi” por Canindé Soares

A ONG Baobá, tem a honra de convidá-lo para a Exposição fotográfica “Mangues do Potengi” por Canindé Soares, que acontece na UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede, Natal/RN, com abertura no dia 26 de julho de 2016, às 18h, terça-feira, em celebração ao Dia Mundial de Proteção dos Mangues.


A exposição e composta por 23 imagens e se estenderá até o dia 03 de agosto de 2016. A arte de fotografar de Canindé Soares sensibiliza por sua acuidade técnica e pela liberdade de expressão.


Sua câmara fotográfica objetiva as expressões de luz e sombra que nos envolvem nas artes visuais, como se revela na realidade da vida pujante do manguezal. Nesta exposição fotográfica “Mangues do Potengi”, ele nos presenteia com imagens fascinantes pela compreensão deste rico ecossistema de manguezal.


A área do ecossistema florestal de manguezal do estuário do rio Potengi e Jundiaí constitui-se numa das mais importantes zonas de proteção ambiental do território do município de Natal. Envolve porções territoriais de duas Regiões Administrativas do município de Natal, ocupando uma área com pouco mais de 2.209 hectares, representando 13% da superfície do município.


A conservação dos manguezais em toda sua extensão é importante por abranger uma relevante função ecológica, paisagística, histórica e social, por serem considerados berçários para os recursos pesqueiros, sustentando direta ou indiretamente milhões de pessoas.


Desta forma, a ONG Baobá é muito grata ao fotojornalista Canindé Soares pela parceria, a UFRN pela exposição na biblioteca Central Zila Mamede, a Lucgrafica, a Arte Film e aos amigos professores e doutores em meio ambiente: Aristotelino Monteiro Ferreira, José Luiz Attayde,Luiz Eduardo Carvalho Bonilha, Mary Sorage Praxedes Medeiros da Silva, Marise Costa de Souza Duarte e Marjorie Madruga Alves Pinheiro, na colaboração com seus enriquecedores textos sobre o ecossistema, por esse projeto sobre sustentabilidade ao expor as belezas naturais da nossa terra, valorizando as riquezas ambientais do RN.


Serviço:


Exposição fotográfica “Mangues do Potengi” por Canindé Soares

Abertura: 26.07.2016 (terça-feira)

Horário: 18h

Local: UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede

Período: 26.07 a 03.08 de 2016 – Natal RN – Brasil

Realização: ONG Baobá

Apoio: UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede, LucGrafica e Arte Film

Contato:

Haroldo Mota (84)98845.4603

Canindé Soares (84)99994.2841


quarta-feira, 13 de julho de 2016


2º CicloTurismo Natal – Baía Formosa – Natal

Participe do 2º CicloTurismo Natal – Baía Formosa – Natal

Que acontece no último final de semana de julho de 2016.


Data: 30.7.16 (sábado)

Concentração: Supermercado Sam’s Club - BR 101

Horário: 13h30

Saída: 14h

Volta: 31.7.16 (domingo)

Plantio de árvores: 31.7.16 às 7h

Chegada em Natal: 17h

Distância: 95 km + 85 km

Vagas: limitadas

Inscrições: Haroldo Mota

Realização: ONG Baobá

Apoio:

Prefeitura Baía Formosa - Secretária Municipal de Esporte e Lazer

Passeio Ecológico Cunhaú


Contato:

(84)98845.4603 Oi whatsApp - 99927.6555 Tim

www.arvoresdapaz.blogspot.com.br

baobacontato@gmail.com


Baía Formosa


A história de Baía Formosa começou com a construção de um porto de embarcações. Este porto originou um núcleo de pescadores e estava localizada na única baía do Rio Grande do Norte. O nome do município faz a referência à sua localização estratégica, no extremo leste potiguar e em uma bela enseada que forma a única baía do estado.


Um dos principais pontos turísticos é a Praia de Baía Formosa, que deu nome do município. A Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente é o órgão da prefeitura responsável pela atuação do setor turístico baía-formosense, bem como na questão de meio ambiente.


Em todo seu território, Baía Formosa conta com diversos pontos turísticos, como a Lagoa Araraquara, a Lagoa Junco, a Lagoa d’Água e a Mata Atlântica (o município possui a maior reserva da Mata Atlântica nativa, a beira-mar, ainda preservada no estado) e a Praia do Sagi.


Para estimular o desenvolvimento socioeconômico local, a prefeitura de Baía Formosa, juntamente ou não com empresas locais, investe no segmento de festas e eventos. Essas festas, muitas vezes atraem pessoas de outras cidades, exigindo uma melhor infraestrutura no município e estimulando a profissionalização do setor, o que é benéfico não só aos turistas, mas também a toda população da cidade. Conhecida como “Praia do Pontal” por ser um dos pontos mais frequentados de nossa orla pela prática do surf e por ser palco de diversas etapas de campeonatos de surf nacionais. Visite as praias desta linda cidade: Praia do Presídio, Praia do pontal, Praia do Porto, Praia de olhos d’água, a Praia do Cemitério Velho, e a Praia do Porto.


Fonte

guiadoturismobrasil.com


Informações adicionais:

Inscrição: valor simbólico de R$ 10,00

Pernoite: Terminal Turístico de Baía Formosa

Jantar e café da manhã: na Pousada Flor do Caribe ao preço de R$ 10,00 para cada refeição

Opção de pernoite: Pousada Flor do Caribe - promoção para o evento

Valor: R$ 80,00 para casal e R$ 50,00 para solteiro, com direito ao café da manhã

Plantio de árvores: haverá plantio de pau brasil antes da largada no domingo

Roteiro: na ida pela BR 101 e a volta pela orla

Travessia em Barra de Cunhaú: Não haverá pagamento, incluso no pacote, a ONG Baobá fechou parceria com o Passeio Ecológico Cunhaú

Travessia lagoa de Guaraíras: o ciclista deverá efetuar o pagamento

Levar: protetor solar, usar camisa UV, capacete, luvas, câmara de ar, luz dianteira e traseira, fazer revisão da bike e levar barra de cereais e garra de água da bicicleta.

Bicicleta: usar modelo mountain bike

Mecânico de bicicleta: todos os ciclistas serão os mecânicos

Carro de apoio: Não haverá, caso algum ciclista disponibilize... beleza

Evento: estilo passeio - andar todos juntos...


"VAMBORA!!!!"


Abraços,

Haroldo



quarta-feira, 6 de julho de 2016


Vale a pena lutar pela Mata

Haroldo Mota

Os últimos meses do ano de 2009, foram marcantes para o movimento ambientalista do RN, pela luta contra a destruição de uma extensa área de Mata Atlântica primária, para a abertura de uma rodovia de acesso ao antigo aeroporto de Parnamirim, trecho compreendido entre os bairros de Satélite (Natal) e Emaús (Parnamirim).


As obras estavam embargadas e a pressão pela continuação da estrada era imensa, por parte do governo estadual e dos empresários.

Dois eventos importantes ficaram marcados contra a destruição da Mata Atlântica e a continuação da estrada.


O primeiro, ocorreu no dia 13 de novembro de 2009, quando o movimento ambientalista promoveu uma audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir com o poder público e a sociedade, sobre os riscos da continuação das obras.


Nossa intenção era solicitar a revisão do projeto com o propósito de conseguirmos o deslocamento da via, salvaguardando a integridade do patrimônio biológico da reserva.


Na audiência, o promotor de Justiça do Meio Ambiente Dr. Márcio Diógenes, declarou “A rodovia passa por duas zonas de proteção e sequer tem licença ambiental no município de Paramirim”.


O segundo evento, foi marcado pela presença de Mário Mantovani da SOS Mata Atlântica, que veio a Natal, especialmente para um ato de protesto contra a destruição da reserva de Mata Atlântica.


Saímos de bicicleta, defronte ao IFRN, num sábado a tarde do mês de dezembro, até Parnamirim. Um carro de som nos acompanhava com diversas palavras de Mário sobre a importância das florestas.


No local, onde começava o prolongamento da estrada, sentido Parnamirim/Natal, plantamos simbolicamente várias árvores, na verdade eram inúmeras cruzes de madeira pintada de preto, onde constavam os nomes em tinta branca: pau brasil, ipê, massaranduba, jatobá, peroba e vários outras.


Neste cicloprotesto, além de Mantovani, estavam o pessoal da ONG Baobá, da Bicicletada Natal, dos Amigos da Natureza e o coordenador do Instituto Reação Periférica Diego Eisenhower.


O Ministério Público do Rio Grande do Norte, por meio do promotor Márcio Diógenes, recebeu denúncias para investigar o desmatamento na área do Parque das Serras, no bairro Cidade Satélite. O promotor Dr. Márcio abriu um inquérito civil de nº 024/2009, que foi publicado no Diário Oficia do Estado, no dia 15 outubro de 2009.


Destes atos, conseguimos embargar, sensibilizar a população e o governo estadual, pela paralisação das obras, solicitando um novo estudo, por um novo traçado, usando as bordas da reserva, que neste caso não haveria uma grave e expressiva divisão da reserva biológica, como estava sendo executado na referida obra.


Uma grande surpresa nos aguardava! Na virada do final do ano de 2009, um juiz concede autorização pela continuação das obras.


Foi uma grande decepção, tínhamos todos os argumentos que o novo traçado iria proporcionar um impacto ambiental bem menor.


Há um artigo de Daniel Menezes, publicado no dia 13 de abril de 2013, no Carta Capital, com o título “O estranho caso do prolongamento da Prudente de Morais”http://www.cartapotiguar.com.br/2013/04/10/o-estranho-caso-do-prologamento-da-prudente-de-morais/ é bem interessante ler.


Finalmente, agora no dia 1º de julho de 2016, recebemos uma notícia boa!


A Justiça Federal condena o Departamento de Estrada e Rodagem do RN - DER, a pagar uma indenização por danos ao meio ambiente na obra de construção do prolongamento da Av. Prudente de Morais.


O valor de R$ 2 milhões será destinado a um fundo de natureza ambiental. Além disso, o DER está obrigado a executar projeto de compensação ambiental, na forma da destinação de área equivalente à extensão da área desmatada, com as mesmas características ecológicas.


“É evidente que restou caracterizado o dano ambiental, pela supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração do Bioma da Mata Atlântica, destinada a proteger o entorno das unidades de conservação, sem a realização de estudos necessários para garantir a sobrevivência de espécies da flora e da fauna silvestres ameaçadas de extinção”, escreveu o Juiz Federal Mário Azevedo Jambo na sentença.

Mário Mantovani, quem sabe com esse recurso não poderemos pensar também no projeto da Lei da Mata Atlântica e implantar os Planos Municipais na região metropolitana da capital.


O preço é uma pena pequena de valor financeiro. Mas, existe o processo de educação que o degradador irá cumprir, criando a atmosfera de valorar os danos ambientais.


Sabemos que o grave erro cometido com a reserva da Mata Atlântica em Parnamirim, não trará a floresta original de volta. Mas, essa sentença é muito importante, é um troféu, um estandarte da nossa resistência por salvaguardar nosso paraíso terrestre.


Haroldo Mota


É ativista ambiental, administrador de empresa e presidente fundador da ONG Baobá.